Sou fotógrafo de casamento. Adoro registrar os momentos mais especiais dos noivos. Também tenho filmagem aérea. Isso complementa de forma maravilhosa o registro.
sábado, 24 de maio de 2014
Há explicações pela Psicologia para desigualdades sociais, pelo mercado e até mesmo, pasmem, a física explica.
Esse é um resumo de uma notícia do Uol.
Houve quem pensasse que economias maduras iriam caminhar para uma melhor distribuição de renda. Mas, os estudiosos estão tendo que repensar sua ideias. A fórmula de “fazer o bolo crescer antes e depois reparti-lo” não funciona.
A revista Science desta semana publicou o parecer de estudiosos. Não somente o Brasil, mas a China e a África do Sul estão indicando que não é bem assim.
Thomas Piketty (economista francês) concluiu, após ter cruzado dados de mais de cem anos sobre renda de pessoas no mundo desenvolvido, que a Europa, pelos começos do séc. 20 era mais desigual do que os EUA, acabou o mesmo século em situação melhor.
Houve duas guerras terríveis e depressões econômicas graves, mas isso parece ter contribuído positivamente para a melhor distribuição de renda.
Houve pesquisas e análises feitas sobre as origens da desigualdade e ganharam força depois da emergência dos movimentos “Occupy”, que denunciam a crescente desigualdade de renda nas sociedades.
“Uma vertente já bem conhecida faz uma abordagem histórica do problema, detalhando como os mais ricos permanecem mais ricos fazendo uso de suas prerrogativas materiais.” Seguindo o mesmo raciocínio, Adrian Cho fez uma nova abordagem usando a segunda lei da termodinâmica (“A quantidade de entropia de qualquer sistema isolado tende a incrementar-se com o tempo”) assim consegue explicar a manutenção da desigualdade nas sociedades, isoladas por sistemas jurídico-políticos diferentes.
A saúde e a psicologia também dão sua contribuição. Janet Currie cruzando dados de renda familiar com incidência de doenças na infância descobriu que crianças mais pobres estão expostas a mais riscos. Mesmo que os indicadores de saúde demonstrem melhoras entre esse público. Johannes Haushofer e Ernst Fehr viram que do ciclo de pobreza há uma dificuldade de se escapar. Os pobres passam por mais situações estressantes e esse, segundo eles, é um motivo que pode leva-los a piores decisões no que se refere a educação e finanças.
A crescente remuneração de pessoas mais estudadas é o principal fator de sustentação da desigualdade. É o que pensa David Autor.
A demanda da economia por mais conhecimento técnico e maior capacidade de aprendizado e análise, ele diz, cresceu mais que a oferta de educação de qualidade, especialmente em nível de pós-graduação. Os salários da pequena parcela dos muitíssimo bem educados sobe, deixando a maior parte dos trabalhadores para trás.
Se alguém disser que os ricos ficam mais ricos e os pobres padecem cada vez mais... será que essa pessoa estará errada?
Tire suas próprias conclusões.
Manifestante utiliza mascara de Guy Fawkes, símbolo do movimento "Occupy Wall Street", durante protestos em Tampa, na Flórida (EUA)
Leia mais em: http://zip.net/bxnvbp
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